quarta-feira, 13 de março de 2013

Cores e quadros


Harmonia e bem-estar
Muitas vezes, o investimento em toalhas novas é considerado supérfluo. Use a imaginação e aproveite o que tem em casa. Cangas, esteiras, tapetes, panos de viagem, tecidos de cortina ou de tapeçaria, panos artesanais, tecidos para roupas… Enfim, uma toalha não precisa necessariamente ser uma toalha. Os guardanapos devem ser usados como pretexto para dar mais atenção à mesa. Eles não precisam estar em um porta-guardanapo. Aqui, os pequenos detalhes fazem a diferença. Envolvê-los em uma flor, num galhinho de erva, fiapos de palha, canelas, pulseiras de camelô são exemplos que proporcionam mais charme. Marcadores de lugar são itens importantes. Afinal, quem não gosta de se sentir especial?

Encontrar seu nome em um cartão funciona bem ainda hoje. Identificadores de chaves, pedras, conchas e até mesmo rolhas quebram a mono­tonia e imprimem delicadeza neste quesito. Faça da cozinha um lugar agradável. Você não precisa de um “espaço planejado”, um lugar grande, uma decoração cara. Jogue fora abridores velhos, panelas sem cabo, talher derretido, tábuas velhas, assadeiras tortas. Tudo o que é feio. Tudo o que você não usa mais. Tudo o que polui.

Coloque vasinhos de temperos, compre um avental bonito, novos panos de prato. Pendure um gancho interessante, um quadro, uma foto, ou até mesmo uma coleção de pingüins.
Personalize aquele canto da casa para que você tenha prazer de estar lá. Para os especialistas da área de de­co­ração, o bom senso na escolha dos móveis e objetos é o que faz da casa um local acolhedor. Convém mixar o claro, que sugere frescor, ao escuro, que garante a sensação de intimidade, e adequar os móveis ao espaço. Vasos e plantas podem facilmente fornecer harmonia e bem-estar ao ambiente, mas devem ser usados com cautela. O mais importante é o espaço dedicado à boa circulação das pessoas. Um ambiente confortável deve dar prioridade a uma circulação de ar e de luz. Segundo os orientais, a casa vale pelos espaços vazios que ela contém.
Cores e quadros
A aplicação de cores no ambiente pede equilíbrio; se pintar uma parede de vermelho, é bom pensar em aplicar o branco nas outras três. A composição de tons de uma só cor também fica boa e pode ser feita mesclando os mais claros com os mais escuros.

Escolha um tom para servir de base e um mais vibrante para a parede, levando em conta a cor dos móveis e das cortinas.Quem pretende ousar com matizes mais fortes ou vibrantes deve escolher a parede principal do ambiente - como a que fica de frente para a porta da entrada, que chama a atenção - e evitar destacar paredes recortadas. Em ambientes pequenos, a regra geral é usar cores que “afastem”, como o azul e o verde; se a intenção é estimular a sensação de aconchego, opte por cores escuras e vibrantes, como o vermelho e o amarelo.

No teto, dois truques básicos são usar uma cor mais escura para rebaixar o pé-direito (distância do piso ao teto) alto, "diminuindo" o ambiente, e optar por uma mais clara - de preferência branco - para "ampliar" o espaço diminuto.Uma regra para obter definição espacial é ter o piso mais escuro do que a parede, que deve ser mais escura do que o teto. Na cozinha, fuja da ditadura do branco com detalhes em cores quentes estimulantes, como vermelho, laranja e amarelo.O excesso de luminosidade de uma parede branca atrás da televisão atrapalha a concentração na tela; a dica é pôr uma estante ou outra cor na parede.

As cores do quadro devem estar presentes em algum móvel ou objeto de decoração, como tapetes e almofadas. O tom da moldura também deve acompanhar alguma das cores existentes na tela.
Quem gosta de uma decoração moderna deve optar por quadros "clean". Não se deve exagerar na quantidade e no tamanho dos quadros em cômodos pequenos, principalmente se eles já têm muitos móveis. Não existe quadro indicado para este ou aquele ambiente. Entretanto, o estilo do quadro pode acompanhar o estilo da decoração. Por exemplo, se a sua sala de jantar é clássica, uma boa pedida é um quadro de natureza morta. Na sala de estar do mesmo estilo, telas de paisagem caem bem. Ambientes modernos pedem quadros com texturas ou gravuras.

Existem reproduções de bom preço no mercado. As molduras são dispensáveis em muitos quadros. Entretanto, se a tela for a óleo é indicado o uso da moldura. Para realçar a beleza dos quadros, pode-se optar por luzes direcionadas embutidas em gesso. Se for uma gravura protegida por vidro, tenha cuidado para que o vidro seja anti-reflexo. Caso contrário, o quadro vira um espelho. Antes de pendurar os quadros na parede, faça a composição que você imaginou no chão. Assim você terá uma idéia de como vai ficar, sem correr o risco de furar a parede desnecessariamente.

Mas lembre-se: não existem ambientes perfeitos. Por mais que esse texto possa ajudá-lo em termos de decoração, a casa deve ter sempre a cara do dono, com resquícios e souvenirs de viagens por todos os lados, uma baguncinha em algum canto, fotos anos 80, a possibilidade do erro na cor do sofá que não funcionou tão bem entre a almofada e a parede, algo inacabado. As casas devem ser sempre como os donos, inacabadas. Porque as pessoas são assim

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